segunda-feira, julho 25, 2011

quinta-feira, julho 21, 2011

desconhecia


quarta-feira, julho 20, 2011

couves roubadas e, o pior, foi as cebolas, disse o homem...

eu sei que é feio, mas estou p'ráqui a rir-me bastante com uma notícia a passar na sic: hortas assaltadas em Coimbra, levam os donos a lamentar o sucedido. gostei, particularmente da senhora que diz ter desatado a chorar com o desaparecimento de 17 couves!opá....!!hahahahahahahahahahahahahahahh!!!!!!!

terça-feira, julho 19, 2011

 

rating, roubing e burring 

 

 

sábado, julho 16, 2011


quinta-feira, julho 14, 2011

qualquer coisa como "all that we see or seem is but a dream within a dream.."
qualquer coisa como sonhar com o irmão a dançar imenso
qualquer coisa como um amigo pensar em fazer um blog maldicente do que não gosta: de gordos,  de pessoas que sabem os nomes de todos os bolos nos cafés, de pessoas que dizem a calça em vez de calças
qualquer coisa como ninguém no trabalho perceber se dissermos que o verbo "ter" não faz sentido quando se fala em termos todos de pagar a crise
qualquer coisa como ter um blogue onde, na verdade, não escrevemos sempre o que sentimos
qualquer coisa como obssessões
qualquer coisa como daydreaming most of the time
qualquer coisa como evasão
qualquer coisa como sorrir na rua a pessoas que não se conhecem quando se caminha para o trabalho
qualquer coisa como cair estrondosamente e raspar os cotovelos
qualquer coisa como aprender de uma vez, a evitar ressacas
qualquer coisa como nos pedirem para comentar filmes que nem recordamos bem
qualquer coisa como hesitar
qualquer coisa como contrariar as más caras
qualquer coisa como querer estar sozinho e não falar
qualquer coisa como pensar em força anímica
qualquer coisa como rir com vontade do bom humor
qualquer coisa como aceitar convites 
qualquer coisa como não os aceitar
qualquer coisa como evitar os noticiários mas depois ler jornais on-line
qualquer coisa como fazer e encontrar sentidos
qualquer coisa como tocar o pêlo do nosso cão e querer abraçá-lo apertadinho
qualquer coisa como sonhos bizarros e filmes de ficção científica com a samanta morton
qualquer coisa como não despertar logo com o despertador
qualquer coisa como ser repetitivo
qualquer coisa como evitar a desorganização
qualquer coisa como o amor
qualquer coisa como a música, não há
qualquer coisa como viver enquanto vivo
qualquer coisa como sondar o insondável
qualquer coisa como absorver demasiado, tudo
qualquer coisa como a poesia, não há
qualquer coisa como a inércia
qualquer coisa como ter a casa para limpar e ficar no sofá
qualquer coisa como esquecer o telemóvel por um dia
qualquer coisa como as coincidências
qualquer coisa como as fotos antigas
qualquer coisa como os amigos que olham para nós
qualquer coisa como olhar pelos amigos
qualquer coisa como o cheiro da fruta na casa da minha avó
qualquer coisa como comer
qualquer coisa como deixar de ser parvo
qualquer coisa serve
qualquer coisa
qualquer




terça-feira, julho 12, 2011

inside job

só o vi hoje, ao ar livre, com a lua por trás da tela, embrulhada numa manta. descrito o cenário, avanço para os efeitos secundários: a dada altura só me ria, perto da gargalhada, com as respostas ridículas dos CEO's dos grandes bancos e seguradoras americanos, sim os tais responsáveis pela bolha e crise actuais. a dada altura penso: "esta merda é tão má, tão óbvia e tão evidente...mas certo é que continuamos a legitimar estes gajos e os seus jactos privados, mansões por tudo quanto é pedaço de terra, rendimentos anuais insultuosos, consumo de drogas e putas de luxo do pequeno almoço ao jantar, e mais... aos senhores doutores de harvard e columbia, sentados nas suas cátedras durante o dia e durante o dia restante a dar conselhos a estes CEO's e ao Sr. Bush, Sr. Clinton, Sr. Obama, a desenhar os modelos económicos ultra-liberais e sem regulação que tanto lhes enchem as contas bancárias, continuamos a dar ouvidos como se fossem donos de uma só verdade. a promiscuidade da tríade indústria financeira-governos-universidades é obscena e insultuosa à inteligência humana. e pior: continuam a ser estes seres abjectos a "sustentar" uma economia que mexe, todos os dias, nas vidas de todos nós. todos. agora, vou só ali vomitar um bocado, antes de me deitar. e tentar não sonhar com este pesadelo que é viver à mercê de tipos assim. 
(não seria tão mais simples, tão mais fácil se fosse apenas.. ignorante? diz-se por aí que são os mais felizes)

sábado, julho 09, 2011


quarta-feira, julho 06, 2011

férias - parte I

curtas, calmas (!), saborosas. começaram muiiiito a abrir, numa louca noite de copos, dança, música, amigos e depois desconhecidos que se conhecem (gajos) e beijos sem significado que se trocam (gajos) como se tivesse de novo 16 anos e de vez em quando sabe bem ter de novo 16 anos e assim esquecer a letargia do campo, por algumas horas. cá a mim soube-me bem pela maluqueira, por me desprender, por ninguém me conhecer e observar, fui decadente mas muito senhora! beijos sim, mas com decoro. já não tens idade para andar aos beijos em discotecas com tipos que nunca viste antes... só me apetecia rir e dançar e ouvir elogios bêbados que se baralham no dia seguinte (é, fazia-me bem namorar, prontos, mas isto não é quando faz bem é quando calha). sempre me atraiu o bas fond, e o cais do sodré foi o meu bas fond de início da parte I das minhas férias deste ano.  depois, bem....depois a calmaria. mas antes, o resto do fim de semana em casa de desconhecidos (meus) simpáticos, e um passeio pela bela Óbidos.
depois a praia, vento, carro atolado na areia (que grande, grande, grande cromice oh mas lindo lindo! foi estúpido, idiota, caricato, dei cabo das mãozinhas a tirar a areia debaixo dos pneus, oh, lindo, eram quê? 2 da manhã? que tontice, enfiar o raio do carro na areia, hahahaha, o que vale é que também deu grande risota (a melhor parte foi aquela em que a nave espacial e os marcianos apareceram para comunicar connosco enquanto esperávamos dentro do carro com as luzes dos barcos de pesca em pano de fundo..) e lá demos asas à nossa faceta MacGyver - juro que não entendo porque não funcionou, fizemos tudo científicamente, estratégia e inteligência, rapidez e.....e pronto, tinha de haver uma aventurazinha de tótós a meio que custou bem caro (enorme chulice esta dos reboques e das seguradoras: vómito, vómito, vómito, blarghhhh!...) e quem se mete em atalhos não sóbria, mete-se em trabalhos, pois concerteza! 
viva as praias dos surfistas, a Supertubos em Peniche tem um nome feio como tudo mas bem me soube estar ali naquela imensidão, e o mar estava tão calminho que tubos nem vê-los, aliás, havia um gajo, um único gajo a surfar (eu fazia aquilo, eu fazia sim senhora! coff!!...) e foram os melhores - eu diria os únicos? - mergulhos de mar destes dias. a Ericeira tem aquela praia belíssima de Ribeira d'Ilhas, sim tem, bonito pôr do sol que apanhámos, mas a noite era uma merda, ou tivemos azar...come-se bem no Gafanhoto, benditas velhotas (locals, usando a terminologia dos surfs) que nos deram a dica, e penso mesmo que foi o melhor da estadia, isso e acordar de manhã e ter o mar à frente dos meus olhinhos e comer ao pequeno almoço com eles postos no azul! já a zona, está cheia de velhas dondocas a tomar pequenos-almoços nas esplanadas e com sotaque lisboeta daquele que irrita um bocadinho, e não achei - com excepção do Gafanhoto onde prolongámos a janta para lá do fecho da casa, com os empregados a deixarem-nos à vontade para acabar o (excelente!) tinto da casa enquanto se entretinham numa cartada entre eles - particularmente as gentes com quem falei (entenda-se, cafés e lojas) particularmente simpáticas. adeus Ericeira, até um dia destes. interior, praias fluviais, quais?, onde? hmmm, demorou mas lá fomos. passámos na Lourinhã na ída. dinossauros. museu. depois, alcanena. praia fluvial. belos caracóis e pica-pau à beira rio, fim de tarde e vamos embora, alcanena é um deserto e o parque de campismo: encerrado. Constância, próximo destino. o parque de campismo não aceitava cães. fiquei pior que estragada. o Dentuça pernoitou a poucos metros de nós, mas do lado de lá da rede, isto para não o deixar no carro. não gostei, não vou voltar. de Constância, aproveita-se a zona ribeirinha. e a feira medieval que há uns anos me levou até lá. bem, depois, continuando para o interior, epá Abrantes - quem se lembra de ir a Abrantes nas férias?.. - e foi a surpresa. Pensão Estrelinha com uma espécie de Família Adams a gerir a coisa (estou a exagerar, o velhote meio mouco e de estranhas feições sentado à entrada e o cão que não mexia um músculo prostado na porta, não chegam né?) e lá ficámos num quarto gigante, roupinha bem limpa e cheirosa e...surpresa! aceitavam cães, yupi!, é que, em Abrantes o parque de campismo também estava encerrado. a noite abrantina é...como direi?....castiça não é o melhor termo, mas enfim, fica castiça, valeu a casa de pasto com os abafados que lá provámos. de resto....forget it. o concerto na praça principal foi confrangedor, salvo pela esplanada do café central muito animada mas...enfim, que esperávamos de Abrantes? eu, honestamente, nada pelo que tudo o que veio foi um acréscimo. a cidade tem partes bonitas. sunday back to Évora para curtir a penúltima noite da feira de s. joão mas aqui a menina sentiu-se mal, do físico e da psique e não tirou o pézinho de casa nem com sms dos amigos a puxar. TPM? talvez. ah mas antes de chegarmos a Évora, paragem na barragem de Belver, praia fluvial de Ortiga. um dos spots (sim, andar nas praias do surf alterou o meu vocabulário) eleitos destes dias.
ainda assim, com mais dois dias de férias no prelo meti-me a caminho da casa da mamã e por Lx passeei (yes, my name is silk and i'm enjoying the city), comprei, vi uma exposição, comi pastéis de belém, fui à matiné ver o essential killing, ufa, CINEMA CA#&%#"!. gostei. mesmo muito. filho da mãe do Vincent Gallo que é racista e republicano mas é um raio dum grande actor. e créditos, muitos, ao realizador.
prontos. em agosto há mais. e só mais tarde, a terceira parte meus amigos. the special one. stay tunned. or not.


nota: para as famílias que já mo apontaram, o "prontos" foi intencional, ok?;)

sábado, julho 02, 2011