terça-feira, julho 31, 2007

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5.08.2007
zambujeira do mar
portugal
[don't know where i'll be..there or dead]
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r.i.p.






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sexta-feira, julho 13, 2007

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[ até breve..]
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segunda-feira, julho 09, 2007

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Motivo mais do que suficiente para ter ficado em casa num sábado à noite. E mais uma vez confirmar que devo seguir intuições e não recear o desconhecido quando vou ao cineclube e não sei o que vem na caixa que trago comigo. É como ir ver um concerto de uma banda da qual nunca ouvi falar e sair de lá com uma grande vontade de comprar o cd ( em vez de pedir aos amigos para mo sacarem da net..coisa que não faço, ai é verdade!!!!). Gosto de fazer isso, preciso de fazer isso de vez em quando. Surpresas fazem bem e recomendam-se!:)

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quarta-feira, julho 04, 2007

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Fora, cá dentro (fica aqui um bocadinho)

A mim faz-me sempre bem sair do sítio onde habitualmente vivo, onde passo os meus dias seguros.
E gosto de o fazer por vezes sem planear nada, ou pelo menos, não planear com antecedência. Meti-me no comboio e lá fui rumo ao Porto, a capital nortenha, banhada pelo Douro, que atravessei de cara colada ao vidro da carruagem para melhor ver a paisagem. O Porto tem o seu encanto, especialmente se as pessoas que lá conhecermos forem também elas encantadoras. E as que eu conheço, e que vim a conhecer, são-no. Passei uns dias simpáticos e divertidos, calmos e sem sobressaltos, e, sobretudo, longe disto aqui, do dia-a-dia que me atarefa sem mais que isso.

Dormi em outros lençóis, falei com estranhos e amigos, comi outras comidas, escutei outras conversas, assisti a 'outros concertos' (Balla Prop is cool!) vi outros interesses, outras preocupações. Ou serão as mesmas?

Li em alguns olhares uma espécie de espanto quando respondia que gostava de viver em Évora. E sei porquê, consigo entendê-lo. Terão esses outros olhos entendido os meus?
O Porto continua a ter aquela cor neutra, meio acinzentada, continua a ser pitoresca a cidade, com prédios engraçados. As lojas e as montras das pastelarias são uma perdição, eu podia escrever um tratado sobre a confeitaria e o fabrico próprio de cada uma destas casas, tenho a certeza que alguém me publicaria a obra. Eu no Porto como realmente aqueles bolos - que nunca, ou raramente provo - com os olhos!! O café Piolho, que aglomera na sua simplicidade e boa localização tudo quanto é gente nova e se mexe, indica-nos pelo seu nome próprio aquilo que a cidade tem de mais interessante: a mistura do moderno com o típico, do castiço com o fashion.(consigo não gostar nada desta palavra, mas não encontrei outra melhor, é da preguiça..).
Também pelas ruas vi gente tão desengraçada a passar por mim que cheguei a comentá-lo, não resisti a ficar caladinha perante algo que me pareceu quase um fenómeno de rua, ambulante: eram mesmo muitos, a dada altura. O contexto de festejo dos santos populares podia ter propiciado tal observação. Ou isso, ou os meus cânones estéticos andam muito elevados...e isto à medida que eu mesma vou envelhecendo e perdendo a graça de outrora. Irónico, no mínimo.
Mas também tive o prazer de conviver com gente bem bonita - de beleza feita de simpatia e humor e graça e vida - e toda ela de bigode, logo na primeira noite!
O leilão onde adquiri a minha primeira obra de arte foi a cereja no topo do bolo, e também o momento onde assisti à (con)sagração das amizades eternas, aquelas que embelezam este mundo, tantas vezes tão feio. Já me valeu a viagem toda. Do que não gostei mesmo nada e achei mesmo mauzinho, foi das indicações 'dentro' do Metro do Porto, ou das informações relacionadas com os transportes públicos, no geral...caramba!
Mas como me disse o meu mano, "não percas tempo - ou seria energias? - com essas coisas", estava já eu a rezingar como se o mundo fosse acabar amanhã:)
E ainda não foi desta que conheci a Casa da Música. Fica para a próxima, espero.
Bem, e vou acabar com um....bibó Porto!
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