segunda-feira, maio 12, 2008

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the national na aula magna



Após longa pausa de escrita no meu blogue, ficar sossegada depois de assistir ontem, ao concerto dos National, seria tolice.
Acometida pela síndrome pré-concerto de banda favorita (uma mistura de adolescente irrequieta com trintona contida), lá fui eu de mansinho para os ver e ouvir, e que bem que aquilo me soube.
Os tipos são bons - e simpáticos e simples -, as letras poemas urbanos, o Matt é belo e tímido, as guitarras do melhor e aquela bateria é um mimo espásmico. Pena o som nas primeiras músicas, mas depois melhorou.





O 'momento alto' surge quando o vocalista se lança pelas doutorais acima - e adentro - e deixa os fãs-do-bilhetinho-dos-35-euros deliciados. Também eu fiquei, embora cá atrás: teve bastante piada observar até que ponto o senhor se aguentava sem se espalhar, depois da garrafita de branco emborcada. Eu no fundo estava era preocupada: "e se cais, pá?". A imagem deu-me o riso que me devolveu a bela fusão entre nós e eles.

O meu momento alto foram duas*, não sendo as mais 'badaladas' da banda, deixaram-me encantada. Ok, o Mr November, o Fake Empire e outras souberam mais que bem, mas estas duas levaram-me a fixar os olhos neles e entrei por ali adentro, pelo palco fora. Corri-os a todos, caramba, grande baterista (e não, não é nestas duas que se percebe bem o que quero dizer)! Os gémeos são bons, bem bons nas guitarradas e o Matt andou por ali meio deslocado, aposto que o lugar favorito do homem é o sofá. De caderno e garrafa munido.... used to be carried in the arms of cheer leaders.

A ironia assenta-lhe bem.
E a poesia também.
*green gloves; about today



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autógrafos antes do concerto...a Regi esteve pertinho:)

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