sexta-feira, janeiro 29, 2010

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dá-me poesia no quarto branco com flores
de perfumes silvestres
quero a poesia que me deste
porque ela é minha por força
do que se deseja assim
dá-me flores meu amor
rôxas, brancas e amarelas de planície
dá-me a poesia toda dos dias que eu quero
verdadeira e vital e única
eu
no teu desejo de mim

dá-me o perfume de espaços também
não sou esquisita de gostos
quase amo toda a poesia
antes fosse ela escrita só para mim
dá-me tudo como se fosse acabar o mundo
daqui a um segundo apenas, meu amor
não te irá pesar de mo teres oferecido assim
se eu sou igual a ti e tu não sabes
dá-me o teu hálito perto da minha face
o teu olhar a olhar perene o meu olhar
deixa-me em silêncio contemplar (te)
quero que me tragas e trazendo-te até mim
dir-te-ei tudo o que não posso ainda dizer-te, não.
irás perder-te no meu toque no meu afagar
e
colar-te-ei se eu te quebrar
ne eternidade das coisas que ainda não são
presente ou futuro, quem nos dirá?
seremos juntos o mar e as ondas da manhã.

JAN 2010
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terça-feira, janeiro 19, 2010

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já tinha saudades dos disparates a fazerem parte da minha vida e a encherem-na de novo de sabor a algo. sabe-me tão bem rir-me sozinha em casa, de parvoíces que faço ou penso...melhor me sabe perder a vergonha, o embaraço. já tinha saudades de me rir assim, até das coisas sérias. e vou esperar viver para sempre com esta certeza, de que os disparates nunca vão partir, eles apenas se escondem de vez em quando. e até podia escrever aqui um grande palavrão, de pura alegria. mas não é preciso. chega-me pensar nele.
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quarta-feira, janeiro 13, 2010

j-a-s-u-s
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