quarta-feira, janeiro 26, 2011

pecado não é sonhar, esperar por coisas boas do futuro e que elas nos aconteçam a nós. pecado é achar que estamos a delirar quando deixamos a nossa imaginação voar bem alto com medo que ela se estatele no chão e a alma se magoe irreversivelmente. pecado é o medo da queda, quando ela pode nunca acontecer.

e no fim só queremos coisas tão simples, todos nós..

sábado, janeiro 15, 2011

sedução

terça-feira, janeiro 04, 2011

atlânticalgia

eram cerca das 9h da manhã. nevava. apareci ao mundo quando ele, à minha volta, se pintava de branco, a cor da paz. que é coisa que se procura muito nesta vida, não é? 
estava frio, pois. como frias são algumas coisas com que nos deparamos pelo caminho.
hoje acordei onde me apetece estar sempre que posso, sempre que tenho tempo para lá voltar. abri a porta do pequeno terraço, de manhã e vi o sol a iluminar o promontório, o farol ao longe, o mar dos dois lados da casa...como eu amo esta casa, esta terra que nem é minha. não sei o que lá há, para além da beleza natural daquela paisagem pouco abalada pela mão humana...comi sentada sobre a mesa da cozinha a olhar o céu e o mar distante alcançado pelos meus olhos, para lá da falésia, brilhava tanto que me custava abri-los. despedi-me da praia, do promontório e do farol, onde já não se pode subir...é pena. um dia estive lá dentro e subi e vi como se fosse faroleira. uma profissão onde existem apenas duas, nos Açores, disseram-me hoje. o que será necessário para se ser faroleira? eu queria um farol só para mim para ver o mar o dia inteiro. volto sempre serena e nostálgica,  nunca consegui perceber se seria feliz a viver ali todos os dias. não acontecem muitas coisas. lá há o mar, os pescadores e o peixe fresco, o surf, as caminhadas, a rosa dos ventos, os passeios de bicicleta, as caravanas, o centro da vila com as esplanadas, o vento, as falésias e as grutas, os cactos. a cor da terra. o branco. o azul. a areia e o sol. as nuvens, o som do vento nas janelas. a procissão pelo mar em agosto. as 4 praias. as camisolas de lã. as pulseiras de conchinhas. 
não foi lá que nasci, mas lá sinto-me em casa. 





domingo, janeiro 02, 2011

"In Lak'esh
Ala Kin"

Expressão utilizada pelos Maias e outros povos da America central para se cumprimentarem  e que significam:

In lak'esh - eu sou o outro tu
Ala kin - tu és o meu outro eu


permacultura