terça-feira, outubro 31, 2006


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baloiçar

Impossibilidade que dilacera.
Visceralgia que se instala.
Sem entrar, espreita, a Razão.

E a face esconde-se, no escuro da almofada.
Sonhos que não o são.

Momento em crescendo no cair da noite.
Som que baloiça o adormecer inquieto.
Desprendido.
Doce-amargo, sabor da Ilusão.


Outubro, 2006

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4 comentários:

João disse...

belo e intenso...

Anónimo disse...

gostei. é forte...e muito verdadeiro.

Silk disse...

gracias..

Jorge Rúa disse...

me gusto tu blog y tus poesias