segunda-feira, novembro 05, 2012

Esperançoso poema.



Em cada fruto a morte amadurece

deixando inteira, por legado,

uma semente virgem que estremece

logo que o vento a tenha desnudado.


in As Mãos e os Frutos (XXXV)
Eugénio de Andrade

1 comentário:

Os pecáveis disse...

Que coisa, hã?