segunda-feira, abril 14, 2014

Quando somos novos - quando eu era novo - queremos que as nossas emoções sejam como as que conhecemos de ler nos livros. Queremos que nos virem a vida do avesso, que criem e definam uma nova realidade. Mais tarde, penso eu, queremos que façam uma coisa mais suave, uma coisa mais prática: queremos que amparem a nossa vida como ela é e como passou a ser. Queremos que nos digam que as coisas estão bem. E há nisso algum mal?


Julian Barnes, O Sentido do Fim

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